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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

FELIZ 2012!!

"Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer".


"Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer".

Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:

"Ah.. Se melhorar, estraga".

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.



Ele era um motivador nato.

Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.



Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:



"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".



"Como faz isso" ?

Ele me respondeu:

"A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":



"Luis, você tem duas escolhas hoje:

Pode ficar de bom humor ou de mau humor.

Eu escolho ficar de bom humor".



Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.

Eu escolho aprender algo.

Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.

Certo, mas não é fácil - argumentei.

É fácil sim, disse-me Luis.



A vida é feita de escolhas.

Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha.



Você escolhe como reagir às situações.

Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.

É sua a escolha de como viver sua vida.



Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.







Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.



Foi rendido por assaltantes.

Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.



Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.



Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital..



Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.

Encontrei Luis mais ou menos por acaso.



Quando lhe perguntei como estava, respondeu:

"Se melhorar, estraga".



Contou-me o que havia acontecido perguntando:

"Quer ver minhas cicatrizes"?







Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.

A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.



Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas:

"Poderia viver ou morrer".

"Escolhi viver"!



Você não estava com medo? Perguntei.

"Os para-médicos foram ótimos".

" Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom".



"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado".





Em seus lábios eu lia:

"Esse aí já era".

Decidi então que tinha que fazer algo.



O que fez ? Perguntei.



Bem.. Havia uma enfermeira que fazia

muitas perguntas.

Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.





Eu respondi: "sim".

Todos pararam para ouvir a minha resposta.

Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!



Entre risadas lhes disse:

"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto".





Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos... mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.





E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.

Afinal de contas,

"ATITUDE É TUDO".